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Olá a todos! Neste artigo, continuaremos nossa série sobre os 12 fatores para o desenvolvimento de aplicações modernas, inspirados pelos livros do lendário Martin Fowler. Se você perdeu nossos artigos anteriores, sinta-se à vontade para conferir os demais fatores.

Hoje, vamos abordar o sexto fator:

Processos

O sexto fator afirma que a aplicação deve ser executada como um ou mais processos sem estado, com os dados sendo armazenados em serviços de apoio. Isso é importante para garantir escalabilidade, portabilidade e facilidade de implantação.

Processos sem Estado

Processos sem estado são aqueles que não armazenam informações sobre o estado atual da aplicação, o que significa que eles não mantêm dados em memória ou em armazenamento local. Em vez disso, qualquer informação de estado necessária é armazenada em serviços de apoio, como bancos de dados, caches ou sistemas de mensagens.

A principal vantagem de usar processos sem estado é que eles podem ser facilmente escalados horizontalmente, adicionando mais instâncias do processo conforme necessário para lidar com a carga. Além disso, como cada processo é independente e não armazena informações de estado, eles podem ser reiniciados ou substituídos sem afetar o funcionamento geral da aplicação.

Princípios-chave para Processos

  1. Evite armazenar dados em memória ou no armazenamento local: Como mencionado anteriormente, os processos devem ser sem estado e não devem armazenar informações de estado. Isso garante que os processos sejam independentes e possam ser facilmente escalados.

  2. Armazene os dados em serviços de apoio: Os dados de estado devem ser armazenados em serviços de apoio apropriados, como bancos de dados, sistemas de mensagens ou caches. Isso permite que os processos sejam reiniciados ou substituídos sem perder informações importantes.

  3. Escale horizontalmente: Processos sem estado permitem que a aplicação seja escalada horizontalmente, adicionando mais instâncias conforme necessário para lidar com a carga. Isso ajuda a garantir que a aplicação possa atender às demandas de tráfego e oferecer um desempenho consistente.

  4. Monitore os processos: Monitore os processos da sua aplicação para garantir que estejam funcionando corretamente e identificar possíveis problemas ou gargalos. Isso pode incluir monitorar o uso de recursos, o tempo de resposta e a taxa de erros.

  5. Garanta a portabilidade: Como os processos são independentes e sem estado, eles devem ser portáteis e capazes de serem executados em diferentes ambientes e plataformas. Isso facilita a implantação e a manutenção da aplicação.

Exemplos e Ferramentas

Aqui estão alguns exemplos de ferramentas e tecnologias que podem ajudar a implementar processos sem estado em sua aplicação:

  1. Docker: Docker é uma plataforma de conteinerização que permite empacotar aplicações e suas dependências em contêineres, que podem ser executados em diferentes ambientes e plataformas. Isso facilita a criação de processos sem estado e portáteis.

  2. Kubernetes: Kubernetes é um sistema de orquestração de contêineres que gerencia a implantação, o dimensionamento e a operação de aplicações baseadas em contêineres. Ele facilita a criação de processos sem estado, garantindo que as instâncias necessárias estejam sempre em execução e gerenciando a escalabilidade horizontal.

  3. Redis: Redis é um armazenamento de dados em memória, usado como banco de dados, cache e corretor de mensagens. Ele é útil para armazenar informações de estado em serviços de apoio, garantindo que os processos permaneçam sem estado.

  4. RabbitMQ: RabbitMQ é um corretor de mensagens de código aberto que implementa o protocolo de mensagens avançadas (AMQP). Ele pode ser usado para armazenar informações de estado temporárias, como mensagens e eventos, ajudando a manter os processos sem estado.

  5. Amazon S3: Amazon S3 é um serviço de armazenamento de objetos simples que permite armazenar e recuperar qualquer quantidade de dados, a qualquer momento, de qualquer lugar na web. Ele pode ser usado para armazenar dados de estado em serviços de apoio, garantindo que os processos sejam independentes e sem estado.

Em resumo, o sexto fator dos 12 fatores é “Processos”. Ele destaca a importância de executar aplicações como um ou mais processos sem estado, com os dados sendo armazenados em serviços de apoio. Isso garante escalabilidade, portabilidade e facilita a implantação da aplicação. As ferramentas e tecnologias mencionadas acima podem ajudá-lo a alcançar esse objetivo.

No próximo artigo, abordaremos o sétimo fator dos 12 fatores. Fique ligado!

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Até a próxima!